sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A Máquina do Tempo.



Olá amigos leitores. Eu estava hoje lembrando dos bons tempos de escola, vem aquela saudade, aquela vontade de voltar no tempo, ou melhor, de criar uma máquina do tempo, EUREKA!!!
O desejo de reviver lembranças é de todos, as vezes de voltar para refazer, recriar, de viver novamente cada instante que nos marcou, por isso viajamos em possibilidades de nos reencontrar com o tal "antigo presente", mesmo sabendo que perderemos o elemento surpresa, pois compreendemos o início meio e fim de cada cena.


A cada viagem nos perdemos no tempo e misturamos lembranças, criando uma verdadeira coletânea dos "Melhores de Nossas Vidas". Nos dissolvemos em sons, imagens e até em fragrâncias. Mesmo sem a menor possibilidade de interagir fisicamente vivemos cada segundo dessa jornada com um leve sorriso no rosto.


A definição mais plausível que achei de máquina do tempo foi: Ferramenta que permite um deslocamento através do tempo de uma maneira não-natural, possibilitando que o objeto de sua ação, seja o passageiro (da máquina), o operador ou alvo dela, se mova de, ou para, o passado, o presente ou o futuro.

É interessante... Com um esclarecimento percebemos que a tal máquina do tempo nos permite não apenas viajar ao passado, mas também ao destino, ao encontro daquilo que nem conhecemos... humm... muita tagarelice não acha? não, não acho. Sabemos que o futuro não foi construído, por isso temos medo de programar nossa máquina do tempo para tal peregrinação. A tal viagem que nos tiraria o já citado sorriso no rosto para um encontro com lábios trêmulos e mãos nervosas.

O medo de viver o inesperado nos acovarda a traçar uma nova rota no painel de nossas máquinas, medo de entrar no buraco de minhoca errado e nos deparar com o que mais temíamos.

Um famoso blogueiro disse uma vez:
Ainda no ventre o inesperado acontece. 

Nascemos crescemos, amadurecemos e seguimos vivendo o inesperado
Ao acordarmos nada sabemos do que o dia nos reserva. 

É tão cômodo visitar o passado, um rumo que podemos escolher cada parada, cada fragmento, que nos trará o tão repetido sorriso no rosto, tão bom respirar aquilo que nos consolam, que nos afagam, que não ofendem nossos medos.
É tão vulgar desdenhar do futuro, um caminho tão necessário e que não se pode fugir, por isso nos complicamos a cada manhã, nos perdemos nos passos e tentamos lembrar das engatinhadas do passado para sorrir mais uma vez.

7 comentários:

Teobaldo Pedro disse...

Um famoso blogueiro é? rsrs
Eu te amo, filho.
http://www.teobaldopedro.com/2011/08/vivendo-o-inesperado.html

Anônimo disse...

passado nao existe.

Josi Alves disse...

Eu estava pensando sobre isso esses dias, mas não em relação ao futuro, ao passado mesmo, pois perdi um amigo da época de colégio essa semana e viajei na máquina do tempo das lembranças através de fotos, convite e fita de formatura (sou do tempo da fita... rs)... é muito bom viajar no tempo... o passado não podemos mudar, mas o presente e o futuro está em nossas mãos... bjsss

Thaiana disse...

mexida com isso...
muito bom...

BLOG DINIZ K-9 disse...

Parabéns pelo blog. Vou acompanhar as postagens. Visite o Blog Diniz K-9 (Petrolina).
http://dinizk9.blogspot.com/

Anjo disse...

Genial!

Cacau Barros disse...

Devemos aproveitar cada momento com as pessoas amadas como se fosse o último! Parabéns pela postagem. Muito bom!! Gostaria mto de ter essa máquina do tempo,rs..